Diante das escalas curtas de abate dos frigoríficos, por causa da reduzida oferta de animais terminados, o mercado da carne bovina está enxuto.
No atacado paulista, apenas nos 6 primeiros dias de dezembro, o traseiro subiu 3,57% e a ponta de agulha permaneceu estável. Somente o dianteiro recuou cerca de 2,86%.
Já a cotação da carne sem osso, ainda no atacado, subiu, em média, 1,5% no mesmo período.
Apesar do início do mês, época típica para o aumento da demanda, por conta do pagamento dos salários, a compra de carne está lenta. As sucessivas altas ao longo das últimas semanas intimidaram o consumidor.
No varejo, a carne subiu, em média, 2,65% em relação à semana anterior, considerando os quatro Estados pesquisados.
O destaque é para o Paraná, com aumento de 3,41%, seguido por Minas Gerais, com 3,28% de reajuste, São Paulo, com 2,24% e Rio de Janeiro, com 1,84%. Veja figura 1.

Com a chegada das festas de final ano, a expectativa é que o consumo de carnes em geral aumente. Porém, o consumidor pode optar por outras proteínas de origem animal, diferente da bovina, como carne suína e de peru.
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