As cotações do couro verde estão estáveis. A última alteração, para São Paulo e Goiás, foi registrada em 10 de outubro, quando houve recuo de R$0,05/kg.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, a última alteração ocorreu em 11 de julho. Um aumento de R$0,10/kg.
Para o extremo Sul do País a Scot Consultoria só registrou, uma vez, um período de estabilidade de preços mais longo que o atual. Entre 7 de julho de 2005 e 24 de janeiro de 2006, a cotação do couro verde no Estado praticamente se fixou em R$1,40/kg. Faltam poucos dias para o “recorde” ser quebrado. Veja na figura 1 os períodos em destaque.
E o setor acredita que o mercado siga mesmo andando de lado. O dólar, assim como o couro, está estável. Não existem novidades em termos de pedidos de exportação e as ofertas de matéria-prima encontram-se em patamares considerados normais; não existe excesso, mas também não falta.
Portanto, em termos de preço, poucas alterações são esperadas para o curto prazo.
COUROMODA
Entre 15 e 18 de janeiro será realizada, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, mais uma edição da Couromoda, a mais importante feira do setor couro-calçadista realizada no Brasil.
É, de longe, a mais prestigiada e representativa. Os 1,2 mil expositores respondem por cerca de 90% da produção nacional de calçados, artigos esportivos e artefatos de couro.
Em 2006 a feira recebeu 64,3 mil visitas profissionais entre lojistas de todo o Brasil, compradores nacionais e internacionais, além de empresários do setor. Foram gerados negócios no valor de R$5 bilhões. O faturamento da feira superou em aproximadamente 24% a receita das exportações de couro do ano ado.
A Couromoda é considerada um “termômetro”. Aponta tendências e, dependendo das expectativas captadas durante o evento, pode influenciar fortemente o comportamento do mercado do couro.
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