Após muita pressão, os preçoes do couro verde reagem 3yb2n

Os frigoríficos tanto pressionaram, que as cotações do couro verde reagiram. Os aumentos mais expressivos foram registrados no Rio Grande do Sul, como pode ser observado na tabela nesta página. No extremo sul do País, a cotação do boi gordo não pára de subir. Já existem negócios a R$2,20/kg, o que equivale a R$66,00/@. Esse é, disparado, o preço mais alto do Brasil. No Brasil Central o mercado reagiu dentro do que seria previsível, mais R$0,10/kg. Contudo os curtumes alegam dificuldade de ree, ainda mais que o câmbio voltou a cair. No fechamento desta edição, oscilava próximo dos R$2,07 por US$1,00. A partir desta edição, a Scot Consultoria a a publicar, para o Brasil Central, as cotações do couro verde de frigoríficos de primeira linha. Em função do elevado volume de produção e da qualidade do produto, os preços alcançados pelas grandes indústrias superam, em muito, aqueles praticados por pequenos frigoríficos, que vendem picado. O mercado de primeira linha vem se tornando referência, em função do processo de concentração inerente à expansão dos grandes frigoríficos. Na última semana, no Brasil Central, os negócios de primeira linha oscilaram entre R$2,10/kg e R$2,35/kg, tendo como referência, no fechamento desta coluna, o valor de R$2,30/kg. Para os próximos dias, a tendência é de preços estáveis. Mas não se descarta a possibilidade dos frigoríficos voltarem a pressionar. Vai depender do que eles conseguirem fazer com a cotação da arroba nesse final de safra. Se o boi cair, melhor para os curtumes (menos pressão). SÃO PAULO É LÍDER NA VENDA DE COUROS A cana avança sobre áreas de pastagem em São Paulo. Os frigoríficos se dirigem para o Centro-Oeste e para a região Norte. Os curtumes investem no Nordeste. Mas ainda assim, as empresas paulistas mantêm a liderança no que diz respeito às exportações de couro. De acordo com o site Couronews, no primeiro bimestre deste ano as exportações de couro de São Paulo alcançaram US$118,20 milhões, um terço do volume brasileiro exportado. O Rio Grande do Sul, que está perdendo espaço, exportou US$83,80 milhões, ou 24% das vendas brasileiras. Já o Mato Grosso do Sul ou a ocupar a terceira colocação, com US$27,30 milhões.
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