As cotações do couro verde seguem estáveis no Brasil Central e no Rio Grande do Sul.
A queda de braço entre frigoríficos e curtumes está cada vez mais acirrada. Os primeiros, diante da valorização da arroba do boi gordo ao longo dos últimos 4 meses, buscam reajustar positivamente os preços do couro verde. Já os curtumes, principalmente em função da valorização do câmbio, buscam um recuo de R$0,10/kg.
Já está ficando um tanto quanto repetitivo, mas o dólar é, atualmente, a principal “dor de cabeça” do setor.
No patamar de R$2,02 ou R$2,03 por US$1,00, o câmbio retornou aos níveis do início de 2001. Acompanhe na figura 1.
De toda forma, a expectativa de mercado, pelo menos dos investidores que utilizam a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), é de leve valorização da moeda norte-americana até o final do ano, de acordo com o exposto abaixo.

É preciso considerar também que a cotação do couro se mantém firme no mercado internacional, o que minimiza os efeitos do Real “sobrevalorizado” e deve garantir, para este ano, um bom desempenho em termos de exportação.
ESTERILIZADORES
A exigência da instalação e utilização de esterilizadores em graxarias foi feita pelo Ministério da Agricultura (MAPA) há dois anos, mas não tem sido cumprida. Ela busca impedir, em subprodutos do abate como sebo e farinhas, o desenvolvimento do príon causador da vaca louca.
O problema é que, no caso das farinhas, as restrições comerciais levaram à forte retração dos preços. E de acordo com o sindicato que representa as graxarias (Sincobesp), os esterilizadores são caros (R$100 mil a R$700 mil) e os custos de seu uso não são cobertos.
Mas como o MAPA sinaliza que não irá voltar atrás na exigência, sendo que os esterilizadores aram a ser, por exemplo, requisito para frigoríficos conseguirem SIF, o sindicato busca, ao menos, a criação de uma linha de financiamento para a aquisição do equipamento (Fonte: DBO).
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