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Scot Consultoria

por: 3t20v

Quinta-feira, 30 de agosto de 2007 - 16h52

Já abordamos nesse espaço as características do Índice Esalq, cujo valor à vista liquida os contratos futuros de boi gordo na BM&F (Boi & Companhia 709). COMO É CALCULADO O INDICADOR De acordo com as especificações contidas no site do CEPEA – Esalq (responsável pela apuração do Indicador), ele se refere ao boi gordo, castrado, comum e rastreado; carcaça convexa acima de 450kg com cotação divulgada em R$/@ diariamente. O preço divulgado como referência é bruto de imposto, ou seja, ainda seria descontado do produtor os 2,23% do CESSR (ex-Funrural). O indicador à vista é obtido pela deflação dos valores relatados dos negócios à prazo pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário) de 30 dias. Os fornecedores de preços para a pesquisa diária são pecuaristas, escritórios de compra e venda de gado, corretores e leiloeiras de 4 diferentes regiões pecuárias de São Paulo, a saber: Presidente Prudente, Araçatuba, Bauru/Marília e São José do Rio Preto. O peso de cada região na composição do Indicador é definido com base nos dados de volume de abate dos frigoríficos amostrados - atualizado mensalmente. A participação de cada região é definida pela soma dos volumes de abate das unidades que possuem cadastro no Serviço de Inspeção Federal - SIF, consideradas no levantamento do dia. Tem-se, desta forma, um mensal de ponderação que leva em conta os padrões sazonais de abate de cada região. Quando uma unidade sai da amostra, devido à falta de relato do preço ou exclusão pelo critério estatístico, o peso relativo dessa unidade é redistribuído entre as demais. Desta forma, o sistema de ponderação pode modificar-se diariamente, de acordo com a participação dos frigoríficos na amostra. ABRANGÊNCIA Um detalhe importante que vale a pena ser destacado é que o Índice Esalq de São Paulo só reflete os preços praticados em São Paulo, ou seja, os preços de frigoríficos de São Paulo que compram bois em outros Estados não são considerados no índice. Da mesma forma, abates de bois comprados a termo, com preço definido anteriormente também não são considerados. Isso explica porque nas últimas semanas alguns frigoríficos apresentavam preços “de balcão” muito abaixo dos preços reportados pelo índice, já que, com escalas feitas com bois de fora de São Paulo, bois próprios ou bois a termo, não estavam sendo considerados em sua composição. Diante do exposto acima, podemos concluir que todos os bois negociados a termo que serão abatidos em outubro não serão considerados pelo índice. Dessa forma, caso os frigoríficos que não têm essa modalidade de negociação encontrem dificuldades para se abastecer de bois em outubro, e tenham que pagar mais pelos bois de São Paulo que não foram vendidos a termo, então o Indicador Esalq terá que refletir esses preços mais altos. Caso isso realmente aconteça, o mercado futuro terá que subir para se igualar ao Índice Esalq, como aconteceu com o contrato de agosto. Um forte abraço e até a semana que vem!!!
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