Mesmo não estando exagerada, a procura pela reposição aumentou na última semana.
De olho no imposto de renda, os pecuaristas agilizaram as compras. Uma vez que é preciso repor, é preferível ocupar as pastagens a manter o dinheiro no banco no fechamento do ano. Tem chovido bem e as pastagens estão em boas condições, especialmente no Centro-Sul do País, favorecendo os negócios.
Em São Paulo a liquidez dos últimos leilões foi alta. Praticamente tudo o que foi oferecido foi negociado, com valores nem sempre os pretendidos pelos vendedores. Em relação à ultima semana, houve recuo médio de 0,70% nos preços de todas as categorias, entre machos e fêmeas.
Apesar de equilibrado, o volume de negócios em São Paulo diminui ano a ano. A expansão da cana-de-açúcar espreme a pecuária e concentra a procura por animais para reposição na época que antecede a temporada de confinamentos. No restante do ano, o mercado patina. Para 2007, a perspectiva é de que a oferta de garrotes e bois magros para suprir o confinamento seja menor. Os preços podem subir em meados do ano.
Os leilões estão suspensos até a primeira semana de janeiro e as compras diretas entre produtores tendem a diminuir significativamente no período. Com isso, novidades no mercado de bovinos para reposição, só depois da primeira semana de janeiro, com a retomada dos negócios.
<< Notícia Anterior