A chuva, assim como ajuda a sustentar as cotações do boi gordo em plena safra, também mantém firme o mercado de animais para reposição.
Os leilões estão sendo retomados. Mas o lamaçal atrapalha o transporte. Alguns remates foram cancelados, tamanha a dificuldade de condução dos lotes.
O apetite para as compras aumentou em praticamente todas as praças. Vendo os pastos verdes, o pecuarista sente cada vez mais a necessidade de ocupar os piquetes. Mesmo a oferta de animais para reposição sendo pequena em quase todas as praças, alterações de preços foram sentidas em alguns locais.
No Paraná, bezerros chegaram a ser negociados em até R$440,00/cabeça. Mais caro que em São Paulo, perdendo somente para o Rio Grande do Sul, onde o ciclo pecuário mostra sinais evidentes de retomada da fase de alta.
Encontrar boi erado para engorda é tarefa difícil para a maioria dos pecuaristas. E quando encontra, o preço (especialmente quando comparado ao do boi gordo) desestimula o comprador. Por menos de R$600,00/cabeça, dificilmente existe negócio no Triângulo Mineiro, Sul de Goiás ou na região de Dourados – MS com boi magro de cerca de 12 arrobas.
A reposição tende a permanecer firme em função da oferta reduzida. Mas aumentos muito significativos são limitados pelo preço da arroba do boi gordo que, apesar de estável, dificilmente deve subir na safra.
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