A oferta de animais para reposição está mais enxuta, em relação aos dois últimos anos, em praticamente todo o País. Há quem arrisque palpite de que houve recuo de 30% no volume de animais disponíveis no mercado.
As fêmeas, menos procuradas, constituem a maior parte da oferta. Mas em algumas regiões está difícil encontrar machos, especialmente a preços “convenientes” para os que querem repor.
Com isso, têm-se preços firmes para os animais magros, de todas as eras. Em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, R$400,00 virou o preço corriqueiro para um bezerro anelorado recém-desmamado, de qualidade razoável. Para animais com padrões acima da média os preços sobem ainda mais. No Paraná, o mesmo animal chega a ser negociado por R$440,00. Entretanto, nem todos os recriadores e invernistas estão dispostos a pagar o preço apregoado pelos criadores. Portanto, em determinadas praças, os negócios evoluem lentamente.
Em geral, os leilões da última semana tiveram ótima liquidez, com destaque para os lotes de qualidade acima da média. Muitos remates tiveram um número menor de animais que o previsto, em função dos problemas de transporte com o excesso de chuvas, o que acirrou a disputa e ajudou a aumentar as médias de preços.
Mesmo prejudicando os embarques, a chuva tem sido uma grande aliada na sustentação dos preços do boi gordo e da reposição. Enquanto a pluviosidade for suficiente para manter a boa condição das pastagens, o mercado tende a permanecer firme.
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