Os preços dos animais para reposição subiram consideravelmente nos últimos treze meses. Para algumas categorias, o aumento ultraou 50%.
As fêmeas mais jovens em Santa Catarina foram as que mais subiram desde julho de 2006. Para as desmamas, a valorização chegou a quase 60% no período. O reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação (recentemente reconhecida também pela Organização Mundial de Saúde Animal) obriga o Estado a ser auto-suficiente na produção de bovinos, limitando o raio de compras de reposição e acirrando a concorrência pelos animais do próprio Estado. Em média, considerando machos e fêmeas, de todas as idades, o aumento foi de 30,3% nos últimos treze meses.
Para as demais regiões, o aumento dos preços dos animais de reposição foi um pouco menos marcante. Mas em praticamente todas as regiões, a alta beirou os 20%.
A escalada de alta alcançou um patamar de estabilidade. O mercado não absorveu novas valorizações em função da diferença de preço alcançada entre os animais de reposição e os animais para o abate.
Daqui para frente, com as recentes altas do boi gordo em todo o País e a persistente falta de animais para a reposição, não é difícil que ocorram ainda novos ajustes positivos.
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