O mercado de bovinos para reposição está firme e pouco ofertado. No entanto, os negócios não estão agitados. Uma mistura de férias, com pastos não mais que razoáveis, preços altos e oferta pequena, explicam esse cenário.
Aproveitando a oferta pequena, os preços pedidos pelos vendedores são os mais variados possíveis. Tem gente pedindo R$1,0 mil por um boi magro anelorado, por exemplo. Mas poucos estão interessados em comprar nesse nível de preço.
Está acontecendo um fenômeno interessante. Nas regiões onde estão estabelecendo-se grandes fazendas de pecuária, com rebanhos que ultraam a centena de milhar de cabeças, a concorrência é grande. Mais compradores que vendedores. Nessa disputa, os recriadores e invernistas de pequeno porte perdem.
Está em vigor o novo SISBOV (Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem de Bovinos e Bubalinos). Em 2009, a comercialização dos animais rastreados só poderá ser feita entre propriedades certificadas, o que obrigaria os produtores a incluir os animais de reposição no ERAS (Estabelecimento Rural Aprovado SISBOV). Mas as freqüentes alterações nas normas e exigências da União Européia (mercado que exige a rastreabilidade) estão adiando a decisão dos pecuaristas.
A quantidade de animais de reposição registrado no ERAS é incipiente. Em função disso, espera-se ágio para os animais inseridos no sistema.
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