Scot Consultoria
scotconsultoria-br.noticiascatarinenses.com

Governador defende desapropriao para terras indgenas em parceria com Dilma 30a4n

por
30/05/2011 - 09:10
O governador Andr Puccinelli (PMDB) afirmou hoje que a FUNAI (Fundao Nacional do ndio) tem emperrado as negociaes para desapropriao de terras para ampliao de aldeias indgenas. Aps participar do Seminrio Fundirio realizado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justia), ontem (26) em Dourados, o governador voltou a defender nesta sexta-feira 3 propostas para acabar com a confuso entre ndios e produtores rurais no Estado. Como primeiro ponto, Puccinelli afirmou que existem aldeias que no ariam ter seu territrio ampliado, como as aldeias Jaguapiru e Boror em Dourados, que so contnuas, mas dividas pela MS-156- Itapor/Dourados. O permetro urbano de Dourados muito prximo das aldeias, ento elas no teriam como crescer, pontuou o governador. A alternativa pensada por ele seria esvazi-las e destinar parte dos indgenas para novas reas. “Cabem 10.863 ndios nelas, v quantos cabem, esvazia e leva pra novas reas. Esse o caso da Jaguapiru e Boror. A Aldeia Amambai o mesmo caso, tem que se levar para novas reas” explicou. O segundo ponto apresentado pelo governador seria ampliao do permetro dos territrios indgenas j existentes, desde que possam ser ampliados, como o caso da Sassor e Jaguapiru em Tacur. J o terceiro seria a proposta feita de ampliao da aldeia Cachoeirinha, em Miranda. Em que seriam doados 3 mil hectares para os indgenas, mas foi suspenso pela deciso do presidente da Funai, Marcio Meira em 2008. “Terra altamente produtiva, demarcada e escriturada, o Rondon demarcou o que tem que fazer? Expropriao? No! Porque o ttulo de 150 anos, o governo federal disse vai entra l, paga uma taxa e desbrava e depois foi instituda a terra ainda no Mato Grosso Uno. A terra dele (produtor), no grilo”, afirmou o governador. Na proposta apresentada, o governo estadual daria 1000 hectares, o federal mais 1000 hectares e os fazendeiros mais 1000 hectares e o estado serviria como mediador. “Eu levei um ano para fazer ano isso, conversei com prefeito de Miranda, Cmara de Miranda, Rotary, Igrejas os ndios, os brancos e fazendeiros. E chamei o cacique, no sabia que tem oposio tambm, l tem seis lideranas indgenas e um cacique na mesma aldeia, tive tratar com um e depois com outro at todos concordarem. “Iam ser doados 1000 hectares do tio Andr, mais 1000 do Lulal, e dos fazendeiros. Os ndios da oposio e situao, igreja, Maria Madalena todos aceitaram, ai a Funai disse que no iria deixar realizar o negcio”. Segundo Puccineli a expropriao de terras dos fazendeiros um roubo. “O governo federal deu e o governo estadual convalidou as terras. O direito da propriedade est na constituio. No so terras da unio, so terras que ela vendeu, foram adquiridas com validade e tem que ser readquiridas com preo de hoje essa minha briga com a Funai”. O governador explicou que ficou bravo com presidente da Funai, Mrcio Meira, em 2008 quando foi assinado um acordo para solucionar o problema da Cachoeirinha e foi rompido por ele. “Ele veio com Padilha e com advogado da Unio, chegou s 16 horas, s 18 comearam os trabalhos, samos meia noite com documento assinado por todo mundo. Papel pra ele no vale, pra mim vale s a palavra, quanto mais o papel. Ele disse que assinou aquilo pressionado, tinha mais de 40 pessoas no meu gabinete redigindo, discutindo claramente. Depois ele sai dizendo que no poderia cumprir aquilo porque foi obrigado a . Ele falou que assinou porque iriam fazer-lhe a pele. Ns somos civilizados em Mato Grosso do Sul, descentes e de palavra” finalizou. Fonte: Campo Grande News. talo Milhomem. 27 de maio de 2011.