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Com aumento de preo, consumidor migra para u5m41

por Equipe Scot Consultoria
19/02/2011 - 17:48
A queda do preo da carne no atacado demora para chegar ao varejo, o que comea a provocar a migrao do consumo de itens mais nobres para os cortes de “segunda”. O quilo da picanha, que em meados de novembro era vendido pelos frigorficos por R$30, em janeiro foi comercializado por R$19, queda de 37%, segundo levantamento da Scot Consultoria. O valor do fil mignon, por sua vez, caiu 42% no mesmo perodo na sada dos frigorficos, de R$32 para R$18,50. Nas gndolas, no entanto, o preo continuou nas alturas. Em janeiro, a picanha ainda estava 10% mais cara do que em novembro de 2010 e o fil mignon era vendido por um valor 9% maior na mesma comparao, segundo dados do IPC-S, da FGV (Fundao Getulio Vargas). “O varejo no reduziu os preos na mesma proporo que os frigorficos. Os valores no caram a ponto de estimular o consumo”, afirma Alex Lopes da Silva, consultor de mercado da Scot. Diante do alto valor dos cortes de traseiro (os mais nobres), crescem as vendas de cortes de dianteiro, mais conhecidos como “carne de segunda”. A defasagem no ree de mudanas de preo do atacado para o varejo habitual, mas a maior demanda por carnes menos nobres j provoca a valorizao desses produtos no atacado. Na segunda semana deste ms, o quilo do acm (um dos cortes de dianteiro) foi vendido a R$7,41 pelos frigorficos, em mdia, com alta de 13% em relao a igual perodo de janeiro. A paleta bovina tambm subiu (13%) na mesma comparao. Ao mesmo tempo, os cortes nobres mantm queda no atacado, sinal de que a demanda na ponta final de consumo ainda no reagiu. Na semana encerrada na ltima quinta-feira, os frigorficos vendiam o fil mignon por R$16,55 o quilo, com retrao de 11% ante igual intervalo de janeiro. A picanha baixou 8% na mesma comparao, agora vendida no atacado a R$ 17,56 o quilo. Fonte: Folha de So Paulo. Por Tatiana Freitas. 19 de fevereiro de 2011.