Seja l quem for o eleito no domingo, do ponto de vista econmico os desafios so enormes.
Os nmeros das contas pblicas apontam para gastos mais elevados e o que pior, mesmo com aumento de receitas, as sobras caram.
Se a inteno reduzir a taxa de juros para rolagem da dvida interna, sem sobras nas contas pblicas ser difcil que isto acontea.
Como o tema preferido dos candidatos o crescimento econmico, para que o pas tenha resultados acima de 5% ao ano preciso “desamarrar” a economia e ao mesmo tempo investir em infra-estrutura, notadamente em estradas, portos, aeroportos e logstica.
Observem que um “cobertor curto”. Sem juros menores a economia fica engessada. Com aperto fiscal, o engessamento maior. Para garantir menores juros preciso controlar os gastos, o que dificulta o crescimento. Se conseguir que o pas cresa, necessrio sustentar o crescimento, eliminando os gargalos limitantes deste crescimento.
No discurso e na teoria tudo fcil.
O novo governo ter que ser muito competente para atender a todas as expectativas geradas na campanha eleitoral.
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Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitrio, ps-graduado em Engenharia Econmica, mestre em Comunicao. Atualmente, delegado do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas reas econmico-financeira, diretor da Associao Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justia do Trabalho e Cvel (percia econmico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Cincias Econmicas, comentarista econmico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritrio de Economia ECONOMI@ Online.