Por Arthut Chagas Diniz
O verdadeiro martrio em que se transformaram os retornos das cidades tursticas para as megalpoles, como so o caso de So Paulo e Rio, teve apenas uma consequncia positiva: o chamado “efeito demonstrao”. Coadjuvante importante foi o caos areo resultante igualmente do que se instalou nos aeroportos de Congonhas, Viracopos, Santos Dumont e Tom Jobim: longas filas, voos atrasados ou cancelados, escassez de alimentos nas lanchonetes locais.
O que, afinal, - perguntar o leitor - ficou demonstrado deste conjunto de desastres? Ficou evidente o que pode acontecer com o transporte rodovirio e o areo, j que o Brasil, literalmente, abdicou de um sistema de transportes ferrovirio. O desastre, se os “cumpanheros” permitirem, deve estimular o processo de privatizao, especialmente o aerovirio.
Estamos prximos da Copa e da Olimpada no Brasil. Alm de implantar novos estdios e reformar outros, os aeroportos e seus os tm que sofrer transformaes profundas. Embora todo o mundo saiba disto, no ser fcil a Dilma, que sempre contou com verses diferentes de eficincia da iniciativa privada, convencer o pessoal da INFRAERO que a soluo concessionar os maiores aeroportos do Pas iniciativa privada, sem disfarces.
A soluo dos problemas aeroporturios a, obviamente, pela sua privatizao sem quaisquer condicionantes que no uma concorrncia onde o concessionrio pague um preo pela existncia e, especialmente, pelo direito de explorar a atividade. Qualquer tentativa de explor-la atravs de uma sociedade de economia mista significa no s um menor valor de venda, menores investimentos, como tambm custos maiores de operao.
Aqueles que j tiveram a oportunidade de avaliar o resultado das privatizaes conhecem a atuao onerosa e poltica do Estado em tudo o que participa.
o chamado “custo Brasil”.