Scot Consultoria
scotconsultoria-br.noticiascatarinenses.com

Lies da seca podem ser oportunidades de negcios 1mz3j

por Equipe Scot Consultoria
24/03/2005 - 15:00
  • O agronegcio brasileiro representa 37% dos empregos, 34% do PIB e 43% das exportaes brasileiras. Alm de j ser o maior negcio brasileiro, ainda possui potencial para crescer, ocupando espao no mercado internacional nas diferentes commodities.
    O BRASIL
  • O Brasil j o primeiro pas exportador em oito commodities. Possui potencial de crescimento competitivamente em produtividade, custos, escala de produo e qualidade. No entanto, necessrio que o poder pblico faa a sua parte, relativamente no que diz respeito s polticas pblicas, e que os produtores se preocupem com a gesto do seu negcio, enxergando e agindo sobre os gargalos em sua atividade com muito profissionalismo, preocupando-se com a harmonia dos diferentes elos das cadeias produtivas nas quais esto inseridos.
  • O Brasil possui mais de cem milhes de hectares de terras agricultveis a serem agregados aos atuais 60 milhes de hectares. Possui tecnologias de produo, diversidade climtica, recursos humanos qualificados, potencial de bioenergia e competitividade para produzir a baixos custos, alta produtividade e com qualidade.
    FERRAMENTAS DA PRODUO
  • A pesquisa de tecnologias de produo e a assistncia tcnica ao produtor, que agrega valor ao produto e produo, voltadas para as exigncias de mercado (cliente), so indiscutivelmente os fatores que fazem a diferena no sucesso do negcio.
  • A pesquisa agropecuria pblica e privada, juntamente com o crdito rural e a assistncia tcnica, explica em grande parte o sucesso das commodities do agronegcio brasileiro no mercado internacional.
  • Estas ferramentas da produo devem ser intensificadas, porque o Brasil tem vantagens competitivas e comparativas em relao aos demais pases e precisa crescer no mercado internacional e nacional.
    SECA NO RS
  • O Rio Grande do Sul j viveu muitas estiagens e situaes de dficit hdrico. Segundo contam as pessoas mais velhas, a pior seca foi a de 1943, e, segundo os dados da pesquisa meteorolgica, nos ltimos dez anos ocorreram sete anos com mdia de chuvas inferiores s mdias histricas.
  • Ainda no ano ado, nesta mesma poca, amos uma estiagem cujos efeitos negativos ainda se fazem sentir este ano. No corrente ano, a situao financeira decorrente da seca se refletir nas economias dos municpios e no comrcio das cidades do Rio Grande do Sul, afetando empregos e renda.
  • lamentvel que o cultivo da lavoura desta safra tenha sido o de maior nvel de uso de tecnologia de produo e, ao mesmo tempo, tenha sido frustrado em funo da seca.
  • Diante disso, cabem algumas reflexes, tais como: se tivssemos irrigao e/ou crdito rural vel e factvel para irrigao, qual seria a produo? Se estudssemos as precipitaes histricas, quais culturas e em que poca plantaramos nossa lavoura? Quais so os riscos dos diferentes negcios agrcolas (lavouras e pecuria) que podemos realizar na nossa propriedade? Ser que a pequena propriedade (UP) deve produzir soja, milho, trigo para o mercado ou deve produzir produtos que sejam transformados na Unidade Produtora visando agregar valor? Ser que o governo vai ajudar os produtores como tem socorrido os bancos (PROER), as micro e pequenas empresas, e os estudantes? Quais preos o mercado est e estar disposto a pagar pelas commodities? O nosso custo de produo competitivo no mercado onde escoamos nossos produtos? Qual a segurana de preo e produo que teremos nos prximos cultivos e/ou anos? Como esto os estoques mundiais dos diferentes produtos agrcolas? Quais as intempries (geada, granizo, chuvas, etc) a que estamos sujeitos em nossa atividade?
  • Esses questionamentos nos levam a realizar um planejamento a longo prazo, e nos levam a uma tomada de deciso mais acertada para a gesto do nosso negcio.
    PRECISO TOMAR DECISES
  • Lembro-me que, h alguns anos, realizamos uma pesquisa no mbito do produtor, fazendo silagem de soja, o que deu excelentes resultados; essa tecnologia da ensilagem ficou adormecida na prateleira e agora aparece como uma grande soluo, em especial para o produtor que possui leite e soja. Estamos orientando os produtores de leite para que transformem a soja em silagem, para que, com isso, eles possam transformar a soja em leite e obter o equivalente em remunerao a 30 a 40 sacos por hectare.
  • A velocidade dos negcios cada vez mais rpida, e isso significa que os produtores tambm precisam tomar decises mais rpidas. Neste momento, por exemplo, mais negcio transformar a soja em silagem, duplicando os seus resultados atravs da produo de leite, e ainda possibilitando no prejudicar totalmente as curvas de lactao, produo atual e futura das vacas, bem como a reproduo para a entressafra do prximo ano.
  • Alm disso, cabe imediatamente cultivar as forrageiras de inverno (aveia, azevm, ervilhaca, milho verde, etc) para que, logo em seguida, quando acabar a silagem, o produtor tenha alimento de alta qualidade e na quantidade necessria.