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ndios esto vendendo a Amaznia para empresas multinacionais. ONGs fingem que no vm 5p2n41

por Ciro Siqueira
12/04/2012 - 09:55

O Estado mostra em 10/04 mais um negcio de venda da Amaznia feita por ndios e empresas estrangeiras. O texto mostra um cacique cinta-larga, com o rosto pintado, recebendo as chaves de duas caminhonetes - como seus anteados recebiam miangas e espelhinhos - em troca da de um termo de compromisso com a Viridor Carbon Services. A reserva dos "cintas largas" est sobre a maior reserva de diamantes do planeta. Por ser ilegal minerar em terras indgenas o Brasil no pode explorar essa riqueza oficialmente. Apesar de possuir a maior reserva do mundo, as exportaes de diamantes do Brasil so irrisrias. Quase tudo o que sai, sai no mercado paralelo deixando na esteira apenas um rastro de violncia, sem ganho social algum. Os territrios dos "cintas largas" somam 2,7 milhes de hectares, ou 18 vezes o tamanho da cidade de So Paulo. No a primeira etnia indgena a vendar parte da Amaznia para empresas estrangeiras. Por US$120 milhes, os mundurucus venderam direitos de o ao territrio indgena e sobre benefcios da biodiversidade. "Eles investiram as caminhonetes para a gente fazer a consulta (aos ndios) e o diagnstico. um investimento de risco para eles", disse Marcelo Cinta Larga por telefone. Logicamente que do interesse das empresas que os ndios faam a consulta bem felizes com seus novos brinquedos. "Eles no chegaram a pressionar, nosso territrio polmico por causa do garimpo de diamante", contou. "A gente sabe que uma questo nova, ento resolvemos no fazer o projeto nos 100% do territrio cinta-larga", justificou o cacique dizendo que est vendendo apenas parte do territrio e no o territrio inteiro. Ainda segundo o Estado, o site da empresa que comprou trs outra informao: a de que o negcio envolve toda a reserva. Para alm das duas pick-ups O cacique cinta-larga trabalha na avaliao da reserva. Segundo ele o levantamento da madeira disponvel para manejo florestal no territrio indgena, assim como a presena de plantas medicinais no territrio definiro o valor final do negcio. "O potencial mineral no entra no levantamento", insistiu ao Estado o engenheiro florestal Tiago Lovo, contratado para a tarefa. Os ndios pretendem vender a reserva sem incluir no contrato o valor dos diamantes. Veja a reportagem completa no Estado: Cacique troca compromisso de venda de crdito de carbono por caminhonetes. 33we