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Perfil de propriedades e produtores de gros do cerrado do Amap 453lf

por Rogrio Lopes Banin
14/03/2013 - 18:26

Numa recente pesquisa realizada pela Embrapa Amap, encabeada pelo Dr.Gustavo Spadotti Amaral Castro responsvel pela transferncia de tecnologia em sistemas de produo de gros no estado conseguimos conhecer mais o agricultor amapaense. o6z44

Alm do agricultor nativo, aquele que herdou a terra ou recebeu-a em projetos fundirios o qual desenvolve uma agricultura de subsistncia, existem tambm os empresrios rurais, proprietrios de terra que visamaltas rentabilidades para continuar investindo no agronegcio do estado.

O Dr. Spadotti em sua pesquisa diagnosticou que 60% desses produtores so da regio Sul do Brasil, porm como ltima procedncia 53% veio do Centro Oeste, ou seja, produtores com vasta experincia na produo de gros cultivam fazendas no Amap. Outro dado que refora esta afirmao que 47% deles tm mais de 30 anos no ramo.

Outro ponto, inclusive j comentado anteriormente, sobre as caractersticas das propriedades; a grande maioria prpria, mas sem documento, em seguida vem s prprias parcialmente documentadas, ou seja, com certido de posse ainda no reconhecida pelo INCRA, e depois, quase empatadas, as prprias documentadas e asarrendadas.

Quanto aos arrendamentos a oferta grande, mas encontrar quem arrende e tenha estrutura para tocar o negcio ainda muito difcil.

Uma propriedade com 1.000 hectares planos, a 75km de Macap (50km asfalto e 25km de cascalho) busca hoje arrendatrios para contratos de 5 anos acima e custo mdio de 3 a 4 sacos de soja.

No se encontra um nico produtor tocando roas acima de 500 hectares uma vez que o investimento em equipamentos alto e o risco, devido insegurana jurdica pela terra, maior.

A figura 1 abaixo mostra a rea cultivada, em hectares, nas 15 propriedades entrevistadas. O que refora a informao que mdulos agrcolasde mais de 500 hectares no so comuns.

Continuando a pesquisa, quanto ao tamanho da propriedade verificaram-se fazenda scom 1.500 hectares na mdia.

Quanto aos negcios efetivados, os levantamentos foram feitos por perodo e conclui-seque, antes do ano 2000 at 2004,a compra de reas era pouco expressiva, o grande crescimento se deu entre 2004/2008, perodo que a Unio decretou que as terras ariam a ser do Estado. De 2008/2012 tambm foi aquecido, mas no como 2004/08. O insucesso em regularizaes propiciou isto.

Entre; compra direta com produtor; compra direta com posseiro, compra com o corretor e permuta/ troca. A primeira opo prevalece, mas a corretagem ganha espao.

A especulao de terras no estado vem crescendo diariamente, empresrios de todo o Brasil e fundos de investimentos internacionais j prospectam no Amap. Nos prximos anos, para se traar o perfil do agricultor deve haver muito mais pessoas a se entrevistar.