Produtores rurais comemoram o anncio do Plano Safra, mas temem endividamento no campo 1b6765
Na Serra Gacha, o anncio do Plano Safra animou os produtores. Apesar do entusiasmo da notcia, alguns temem o endividamento no campo, por conta do o mais fcil ao crdito com juros mais baixos e limites de financiamento mais altos. 28413k
O produtor de gros em Santo Augusto, no noroeste do Rio Grande do Sul, Jorge Sperotto, comemorou o anncio, mas acredita que o governo deveria investir melhor no setor de infraestrutura e logstica.
- Ns, produtores, precisamos ser organizados. um dinheiro fcil, que deve ser pago, mesmo que com juros baixos. A m qualidade dos portos e o transporte ocasionam um custo muito alto e isso reflete no preo do produto final - diz Sperotto.
O investimento de R$25,00 bilhes para a construo de novos armazns, com juros de 3,5% agradou a engenheira agrnoma Fernanda Falco, que planta soja no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso. Ela conta que no ano ado precisou aumentar os silos da propriedade e pagou 5,5% de juros no financiamento.
- Quanto mais baixo esse juros, mais facilidade o produtor tem para conseguir investir e construir silos e armazns em sua propriedade, isso um beneficio para o produtor possuir uma boa gesto e melhorar os preos das commodities - acredita Fernanda.
A indstria de sementes tambm deve se beneficiar com os novos investimentos do governo federal. Para Leandro Pasquali, diretor de marketing de uma empresa de sementes hbridas, com atuao no Mercosul, o aumento da capacidade de armazenamento para 65 milhes de toneladas garantem mais estabilidade para as atividades dos agricultores.
- Isso vai acarretar numa diminuio no prprio custo de produo por unidade, fazendo com que o produtor tenha um custo unitrio melhor, tornando cada vez mais competitivo, tanto para negociar no mercado interno, quanto no externo. Inclusive, em algumas commodities como o arroz, que j ta quase se tornando uma commoditie, de mercado externo - ressalta Pasquali.
Fonte: Rural BR. Por Cristiane Viegas. 5 de junho de 2013.