44132d
A Associao Brasileira da Indstria de Protena Animal (ABPA) divulgou suas projees para 2016, que apontam para um crescimento de 3,0% a 5,0% na produo de carne de frango e de 2,0% a 3,0% na oferta de carne suna.
O setor espera fechar este ano com aumento de 3,5% na produo de carne de frango, que deve atingir 13,14 milhes de toneladas. Para a carne suna, a estimativa de aumento de 4,9% na produo, para 3,47 milhes de toneladas.
O setor comemora o aumento do consumo neste ano, ando de 42,70 quilos para 43,20 quilos por habitante ano no caso da carne de frango e no suno de 14,71 para 15,00 quilos por habitante ano.
Segundo Jurandi Machado, diretor de mercado interno da ABPA, os preos das carnes de frango e suna devem se manter firme por conta de um dficit anual de 1,5 milho de toneladas na oferta de carne bovina, provocado pelo descarte de matrizes no incio desta dcada, que diminuiu a produo de bezerros.
Francisco Turra, presidente da ABPA, afirmou que o crescimento da produo de carne de frango est sustentado na possibilidade de abertura de novos mercados, alm do crescimento vegetativo da populao, "alm da esperada reverso da situao econmica do Brasil".
Ele lembra que as estimativas para 2015 so de exportao de 4,26 milhes de toneladas de carne de frango, volume 4,0% superior ao obtido em 2014. O crescimento esperado na receita de 25,0% para R$23,70 bilhes, com a desvalorizao compensando a queda de 11,0% no faturamento em dlar (que somou US$7,10 bilhes).
Na carne suna, o setor prev tanto incremento das exportaes como do consumo interno. A estimativa de fechar este ano com exportao de 550 mil toneladas e faturamento de R$4,30 bilhes, com um crescimento de 14,0%. Em moeda norte-americana a retrao de 20% para US$1,20 bilho.
Turra afirmo que o setor espera uma melhora no clima poltico para uma estabilidade no cenrio econmico, principalmente em relao volatilidade do dlar. Ele diz que a recomendao nas empresas no apostar num dlar fixo, o que vem dando resultados.
Em relao aos preos para o prximo ano, Turra "no v perspectivas de grandes sustos", mas lembra que o setor convive com presses da alta de preos na matrias-primas (milho e farelo de soja), mo de obra, energia e combustveis, alm de fatores imprevistos como as greves de caminhoneiros.
Fonte: Globo Rural. Por Venilson Ferreira. 10 de dezembro de 2015.