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Superando os desafios do cenrio econmico nacional, a produo brasileira de carne suna registrou crescimento de 4,9% em 2015 na comparao com o ano anterior, totalizando 3,64 milhes de toneladas. Os nmeros foram consolidados pela Associao Brasileira de Protena Animal (ABPA).
Em cabeas, foram 41,3 milhes animais produzidos no ano, total 3,4% maior que o registrado em 2014.
De acordo com os levantamentos da ABPA, o estado de Santa Catarina foi o estado com maior produo no ano ado, com 900,46 mil toneladas produzidas, volume 5,4% superior ao ano anterior. Em ritmo de crescimento semelhante, a produo gacha registrou elevao de 5,0%, chegando a 713,62 mil toneladas. O Paran, em terceiro lugar, produziu 542,29 toneladas, volume 6,1% maior. Quarto maior produtor, com 400,13 mil toneladas, Minas Gerais registrou elevao de 4,2%. Com o maior crescimento entre os estados produtores – de 12,2% - o Mato Grosso produziu 265,94 mil toneladas.
“Alm da alta nas exportaes de quase 10,0% com a elevao das compras da Rssia, Hong Kong e outros mercados, os embarques de carne suna foram impulsionados pela alta no consumo interno. A soma de fatores como a alta no preo da carne bovina e a influncia da crise na renda fez o consumidor buscar protenas mais veis”, explica o vice-presidente de sunos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.
O consumo per capita nacional chegou a 15,08 quilos por habitante/ano, ndice 2,5% superior ao obtido em 2014.
“Pela primeira vez, o brasileiro est consumido mais de 15 quilos anualmente. Alm dos fatores de mercado, tambm influenciou esta elevao as iniciativas promovidas em todo o pas, de conscientizao da populao sobre os valores nutricionais e a qualidade da carne suna”, destacou Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
De acordo com Turra, o brilho do bom momento vivido pelo setor em 2015 pode ser ofuscado este ano pela forte elevao nos custos de produo, no apenas pela alta dos insumos, mas tambm da mo de obra.
“As empresas esto preocupadas com o aumento de custos neste incio de ano, impactados pela forte elevao do preo do milho e tambm por um sensvel crescimento nos custos de mo de obra, alm de combustveis e energia. H um conjunto de situaes que esto se somando neste momento, e que podem reduzir a capacidade competitiva do setor”, completa o presidente da ABPA.
Fonte: ABPA. 28 de janeiro de 2016.