O mercado do boi gordo no Par est travado. So poucas as empresas que esto negociando gado.
O Ministrio Pblico Federal est movendo uma ao contra fazendas e frigorficos do Estado pelo “uso” da pecuria no desmatamento da Floresta Amaznica.
Alm disso, cerca de 70 empresas que comercializam os derivados do abate (ou que os usam como matria-prima), entre os setores de higiene e limpeza, calados, couros, laticnios e supermercados, foram notificadas para que parem de faz-lo.
Segundo informaes do Ministrio Pblico Federal, os frigorficos podero continuar funcionando, desde que parem de comprar o gado das fazendas ilegais.
As empresas que comercializam os derivados bovinos dos frigorficos tambm vo ter que se enquadrar s novas regras. A questo que dificilmente elas conseguem rastrear a origem desses subprodutos desde o campo. Na prtica, portanto, se no quiserem “arriscar”, podero simplesmente interromper os negcios com os frigorficos do Par.
Por conta desse imbrglio todo, os frigorficos do Estado praticamente esto fora das compras. Quando tentam algum negcio, oferecem valores bastante minguados.
Dessa forma, produtores que trabalham dentro da lei, ou seja, que no esto sendo acusados de nada, tambm so penalizados.
Na regio de Paragominas, por exemplo, o preo-referncia para o boi gordo caiu R$1,00/@, ando a R$71,00/@, a prazo, livre de funrural.