Scot Consultoria
scotconsultoria-br.noticiascatarinenses.com

No-abertura do mercado americano para carne de SC 4w6t4f

por
22/10/2010 - 09:39
Faesc quer reao do Itamaraty ante recuo americano O Ministrio das Relaes Exteriores deve protestar energicamente contra o descumprimento do acordo entre Brasil e Estados Unidos e a no-abertura do mercado norteamericano para a carne suna catarinense. A posio do presidente da Federao da Agricultura e Pecuria do Estado de Santa Catarina (Faesc), Jos Zeferino Pedrozo. O o da carne suna de Santa Catarina ao mercado americano foi includo no conjunto do acordo firmado entre os EUA e o Brasil, pelo qual o governo brasileiro se comprometeu a no retaliar comercialmente produtos e servios norteamericanos. O Brasil saiu vitorioso no contencioso contra os subsdios norteamericanos ao algodo, julgado no mbito da Organizao Mundial do Comrcio – OMC. Como os EUA no cumpriram o que a OMC determinou, o Brasil tinha o direito de reivindicar compensaes. O presidente da Faesc lembra que estava formalmente prevista para 20 de outubro de 2010 a autorizao para comercializao da carne catarinense no territrio norteamericano. O setor de carne suna esperava que antes mesmo do prazo, data da primeira reunio peridica de acompanhamento do acordo bilateral, em Washington, os EUA anunciassem a abertura do seu mercado carne suna catarinense. Pedrozo enfatiza que “a atuao diplomtica do Brasil muito frouxa’ e no promove a defesa das vastas e complexas cadeias do agronegcio. “ preciso avanar na capacidade de negociao e interveno mercadolgica do Brasil”, avalia o presidente Pedrozo. Em maio ado, a Federao festejou a criao da figura do adido agrcola nas embaixadas brasileiras, processo concretizado neste ano. A criao do adido agrcola um reconhecimento da importncia e da potencialidade do agronegcio brasileiro no mercado externo. Com mais informaes sobre os temas do setor, as embaixadas brasileiras tero capacidade para melhorar seu campo de atuao. Esse avano, entretanto, no se traduziu em resultado na defesa dos interesses da cadeia produtiva da carne suna. COMPETITIVIDADE Pedrozo sabe que, internamente, a abertura para a carne suna catarinense no agrada os suinocultores norteamericanos, pois, alm da qualidade, a carne catarinense tem preo competitivo. Desde 2007, logo aps a conquista do status de rea livre de febre aftosa sem vacinao pelo estado de Santa Catarina, junto Organizao Mundial de Sade Animal (OIE), o Estado iniciou os esforos de aproximao, promoveu encontros e at uma visita da misso tcnica norteamericana ao Brasil em abril de 2008. “Foi tudo em vo, agora a diplomacia brasileira deve protestar formalmente e acionar novamente a Organizao Mundial do Comrcio”, orienta o dirigente. Fonte: MB Comunicao Empresarial/Organizacional. 21 de outubro.