Em abril, o preço de lácteos no atacado registrou alta de 1,62%, em média. No entanto, o aumento foi inferior ao ocorrido em março, quando o mercado reagiu 3,75%.
Algumas empresas se queixam da dificuldade em reajustar os preços ao varejo e destacam que o “giro” dos produtos não correspondeu ao esperado.
Ainda assim, a maioria dos produtos registrou aumento em suas cotações. Devido à menor oferta de leite cru, as indústrias priorizam a produção do leite UHT, o que influi na disponibilidade dos demais produtos.
O aumento verificado para o leite longa vida foi de 3,09%, enquanto os pasteurizados foram reajustados em 2,13%. No caso do leite em pó, a alta foi de 1,23% e, na média dos queijos, os preços variaram pouco, cerca de 0,26%.
Para as empresas que trabalham com queijo, a pressão é maior pois os preços não estão reagindo nas mesmas proporções do mercado da matéria-prima, segundo agentes das indústrias.
De forma geral, poucos produtos apresentaram retração nas cotações de atacado. É o caso do requeijão e do creme de leite, com pequenas quedas nos valores, como pode ser observado na tabela ao lado.
Para os próximos meses, os atacadistas esperam um maior aquecimento nas vendas, já que a queda da temperatura favorece o crescimento da demanda por alguns lácteos, como os queijos, por exemplo.
Além disso, no mercado internacional, a demanda mundial por lácteos, principalmente por parte dos países emergentes, é crescente.
Mesmo com a maior dificuldade na captação da matéria-prima nessa época do ano, a expectativa de bons negócios está fazendo com que muitos laticínios invistam no aumento da produção para o período de maio a setembro.
No varejo, os produtos lácteos também foram reajustados em 3,31%, em média. O leite longa vida e os queijos, em geral, aumentaram 3,38% e 5,85%, respectivamente.
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