Seguindo o assunto abordado na edição 124 desse informativo, agora será analisada a tendência de comportamento do consumo dos principais lácteos, segundo dados da FAO (Órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e OECD (Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento).
As análises foram feitas para o leite em pó desnatado, leite em pó integral, queijo e manteiga. As previsões incluem as tendências mundiais, para os países desenvolvidos e para os países em desenvolvimento.
EM 2017
De 2007 a 2017, a tendência é que, dentre os lácteos citados anteriormente, o maior crescimento ocorra para o leite em pó integral. O crescimento do consumo mundial em torno de 28,6%, para os próximos nove anos, será mais pronunciado nos países em desenvolvimento. Nestes mercados, espera-se um aumento no consumo na ordem de 36,22%.
Acompanhe na figura 1 a estimativa de evolução no consumo de leite em pó integral no mundo, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

A evolução do consumo de manteiga até 2017 também merece destaque. A estimativa é que cresça 24,56% até lá. Mais uma vez, o consumo dos países em desenvolvimento deve puxar o consumo mundial. Observe na figura 2 a estimativa do consumo de manteiga até 2017.

Para os queijos e leite em pó desnatado, as estimativas são um pouco menos otimistas. A perspectiva é que o consumo mundial de queijo cresça 15,65% (14,4% de aumento nos países desenvolvidos e 19,53% nos países em desenvolvimento).
Para o leite em pó desnatado, as estimativas são de crescimento no consumo mundial em torno de 17,9%,
sendo que nos países em desenvolvimento fala-se em 27,3%.
Para quem deseja traçar diretrizes e estratégias para os próximos anos, apostar no mercado dos países em desenvolvimento pode ser uma boa pedida.
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