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O pagamento de salários chegou e, em pleno mês de dezembro, nada de impulsionar o preço da carne. Aliás, o comportamento observado no acumulado dos últimos sete dias é compatível com períodos de descapitalização da população. Mercado completamente desalinhado ao comportamento normal de final de ano.
O que se viu ao longo da última semana foi uma queda de 1,2% nos preços da carne bovina no atacado, em média, com forte influência dos cortes de dianteiro, que ficaram 2,5% “mais baratos”. Em um ano estes produtos tiveram desvalorização de 4,0% em valores nominais.
O mercado do boi de São Paulo interrompeu a longa série de estabilidade e recuou, o que manteve a margem das indústrias praticamente inalterada em 23,5%, mesmo com este cenário para as carnes.
Aliás, o resultado atual da indústria, no segundo ano de recessão econômica, é praticamente o mesmo de 2015, considerando o mesmo período. A venda de carne está fraca, evidenciada pelos preços em queda, mas as indústrias, pelo menos nos últimos meses, têm ado quase “ilesas” nas operações do mercado interno.
Gravado por: Gustavo Pessoa
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