As cotações do atacado sem osso, em São Paulo, reagiram 0,6%, em média, na comparação com a semana anterior.
Embora o consumo ainda fraco não tenha força para alavancar os preços, a escassez de animais para abate, em quase todo o País, afeta negativamente a oferta de carne.
Dessa forma, mesmo “morna”, a procura por alguns cortes chega a ser maior do que a oferta, o que mantém o mercado firme.
É preciso considerar também que, para preencherem as escalas, os frigoríficos paulistas se vêem obrigados a pagar mais pelos animais terminados, forçando reajustes no atacado.
O contra filé, que na semana ada havia atingido o preço mais baixo do ano, reagiu 4,11%. Veja a figura 1.

O varejo parece ter sentido os reflexos da demanda fraca e reduziu os preços. Somente São Paulo apresentou um pequeno aumento (0,79%).
Paraná e Minas Gerais, que no levantamento anterior já haviam apresentado retração, mantiveram a tendência de queda, ajustando as cotações em 1,12% e 1,08%, respectivamente.
O Rio de Janeiro, que também já vinha em queda, manteve os preços estáveis.
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