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Scot Consultoria

Couro. Demanda aquecida no mercado internacional - Destaque para as indústrias de móveis e automóveis 4f4p5g

por Fabiano Tito Rosa 6q6s5v

Quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007 - 19h29

  • Preçosestáveis para o couro verde em todas as praças. Para o Rio Grande do Sul este é o maior período de estabilidade já registrado pelos levantamentos da Scot Consultoria.
  • De acordo com os curtumes, começaram a chegar novos pedidos de exportação. Porém, o dólar desvalorizado dificulta a concretização de alguns negócios.
  • Espaço para recuos os curtumes não encontram, uma vez que as ofertas têm se mantido ajustadas. No Brasil Central, as chuvas fortes dificultam o avanço das escalas de abate, uma vez que está difícil embarcar e transportar gado. No Rio Grande do Sul, o mercado vem se mostrando pouco ofertado há algum tempo.
  • Diante desse cenário, o mercado do couro verde deve continuar andando de lado. SEBO FIRME
  • Em função da redução de oferta e da demanda relativamente aquecida, a cotação do sebo bovino, no Rio Grande do Sul, reagiu R$0,10/kg, o equivalente a 13%.
  • O mercado está firme e a expectativa é que ocorram novas correções positivas no curto prazo. Já existem alguns negócios a R$0,90/kg e há quem aposte em R$0,95/kg já para a semana que vem. EXPORTAÇÕES DE COURO
  • O Brasil exportou, em 2006, 419,34 mil toneladas de couro, com faturamento de US$1,88 bilhão. Em relação a 2005 houve um aumento de 24,5% em volume e 34% em receita.
  • De acordo com o presidente do Centro das Indústrias de Curtume do Brasil-CICB, Umberto Silião Sacchelli, em entrevista ao Global 21, tal desempenho foi sustentado por uma demanda bastante aquecida no mercado internacional, que levou a um aumento de preços. Isso compensou, em parte, a valorização do real.
  • O CICB destaca que, no mercado internacional, além dos trabalhos direcionados à conquista de novos mercados, a entidade busca também ampliar as vendas para os clientes tradicionais. Existe ainda um trabalho para ampliação das vendas internas, focado da “Lei do Couro”. Essa legislação, em fase de regulamentação, certifica a produção e a comercialização de couros e derivados. O objetivo é impedir que o consumidor adquira, sem conhecimento, imitações de couro.
  • Na entrevista, Sacchelli destaca ainda que a indústria curtidora do Brasil cresceu e se desenvolveu com base na produção calçadista, mas hoje nota-se um deslocamento das vendas de couro para móveis e automóveis. Esse cenário é sustentado principalmente pelo mercado externo, onde as indústrias de móveis e automóveis, com destaque para as asiáticas, têm crescido a taxas superiores à oferta de couro.
  • Vale aqui uma informação do livro O Mundo é Plano, best seller de Thomas L. Friedman: somente em Pequim, na China, são comercializados cerca de mil novos carros por dia.
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