Impulsionado pela demanda aquecida, o mercado de sebo bovino segue firme. 272u4x
A valorização do óleo de soja na Bolsa de Chicago a partir do dia 7/4 – principal concorrente do sebo na produção de biocombustíveis – somada ao bom ritmo das exportações tem sustentado esse movimento.
Em março, o Brasil exportou 44,7 mil toneladas de sebo, e a tendência é de que os embarques sigam em alta, refletindo a forte demanda internacional.
Esse cenário abriu espaço para a valorização do coproduto, resultando em alta nos preços do sebo no Brasil Central na semana. Já no Rio Grande do Sul, os preços permaneceram estáveis.
Na comparação semanal, no Brasil Central, o sebo bovino registrou alta de 1,7%, ou R$0,10/kg, cotado, em média, a R$6,10/kg. No Rio Grande do Sul, o sebo está apregoado em R$6,15/kg. Os preços são a prazo e livres de impostos.
A tendência no curto prazo é de preços firmes.
Sustentada pela demanda aquecida e pelo bom ritmo das exportações, a cotação do coproduto tem se mantido firme no Brasil Central.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, houve alta, impulsionada principalmente pelas exportações do setor de curtumes. O estado tem se destacado como o principal exportador desse coproduto em 2025, o que tem contribuído para a valorização da cotação.
No Brasil Central, os preços do couro verde de primeira linha e do couro comum ficaram estáveis, sendo negociados, em média, a R$0,89/kg e R$0,79/kg, respectivamente. No Rio Grande do Sul, o coproduto valorizou 6,2% cotado em média em R$1,20/kg. Todos os preços são à vista e livres de impostos.
Figura 1.
Volume de sebo bovino exportado em 2023, 2024 e em janeiro de 2025, em toneladas.
*até 10/4 Fonte: Secex / Elaborado pela Scot Consultoria
Tabela 1.
Preço do couro verde e do sebo, em R$/kg, sem imposto, no Brasil Central.
*a prazo - FOB(sem ICMS) /** a vista, sem bonificação - FOB
Fonte: Scot Consultoria - scotconsultoria-br.noticiascatarinenses.com
Receba nossos relatórios diários e gratuitos