O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes, dificuldade de compras e aos poucos novas máximas vão sendo alcançadas nas diversas regiões do Brasil. Esse movimento vem ocorrendo desde o início do ano, porém a estação chuvosa já vai entrar no seu terço final sem que tenha havido o menor sinal de aumento de oferta de boi gordo até o momento. 3k432t
Além do boi gordo, o milho vive situação semelhante com a colheita da safra verão avançando sem afetar em nada as cotações que seguem quebrando recordes dia a dia. O atraso no plantio de milho safrinha e a consequente expectativa de menor produção potencial são os fatores por trás das altas recentes.
Essa péssima combinação para o confinamento não ou despercebida pelo mercado futuro de boi gordo, que reagiu colocando “prêmio” na curva de preços, ampliando o ágio do contrato de outubro sobre o contrato de maio, que chegou ao seu máximo na semana ada próximo de R$ 20/@, ou quase 6%, como pode ser observado na figura 1, a seguir.
Esse aumento do diferencial está longe de resolver os problemas dos pecuaristas, mas pelo menos sinaliza que o mercado em geral se mostra preocupado com a oferta do segundo semestre e não quer correr o risco do ano ado, quando o diferencial de zero desestimulou o confinamento e cobrou um preço muito caro com relação à diminuição de oferta na entressafra. As contas do confinamento ainda seguem muito apertadas, o ágio atual já é um alento, falta o milho e o boi magro começarem a colaborar...
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