Foto: Bela Magrela 66x5o
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em 18 de março, os dados do abate de bovinos no Brasil em 2024, apontando para uma alta de 15,2%, com 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões a mais do que em 2023.
A maior oferta de bovinos teve relação com o abate de fêmeas, que também foi recorde – 16,84 milhões de cabeças, ou 19,0% a mais em comparação com 2023.
Com o forte abate de bovinos, especialmente de fêmeas, em 2023 e 2024, espera-se um mercado de reposição firme entre 2025 e 2026, principalmente para os bovinos mais jovens.
Na semana, o mercado de reposição esteve firme, fator que, salvo a sazonalidade de oferta, deve balizar os preços no ano.
Na média de todos os estados monitorados pela Scot Consultoria nos últimos sete dias (de 15 a 21 de março), a cotação dos machos anelorados destinados à reposição subiu 0,4% em relação à semana anterior. A cotação da categoria que mais subiu foi a desmama, com 0,7%.
Quando comparamos os preços ano a ano, a desmama também foi a que apresentou maior alta. Veja na figura 1.
Figura 1.
Comparativo ano a ano dos preços de todas as categorias para reposição em São Paulo.
Fonte: Scot Consultoria
Em março de 2025, a cotação do boi magro teve valorização anual de 38,6%, o garrote de 38,8%, o bezerro de ano de 41,7% e o bezerro de desmana de 43,3%.
A cotação do boi gordo parou de cair e, nos últimos dias, deu sinais de reação em São Paulo e em outras regiões. Essa movimentação positiva poderá estimular os recriadores e invernistas, incentivando-os a se lançarem com mais afinco às compras.
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