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Scot Consultoria

Depois de abril vem...março, de novo? s2cs

por Raphael Galo 1t2r4j

Sexta-feira, 9 de maio de 2025 - 11h00

Foto: Bela Magrela 66x5o


Amigos, no último artigo intitulado “Boi gordo e milho: como foi abril e o que esperar em maio?” (B&C 1650) trouxe um alerta para nossos amigos pecuaristas e agricultores sobre a tendência de preços do boi gordo e do milho continuarem em queda. Mas, vou seguir no texto de hoje apenas com o boi.

Depois do artigo, veja na tabela 1, como foi o comportamento dos preços.

Tabela 1.
Comportamento dos preços no mercado físico e no mercado futuro.

Fonte: B3 / Elaboração: Raphael Galo.

Note que o indicador B3 (referência para os preços à vista na bolsa B3) teve a continuidade de queda, mas que o contrato futuro de maio se segurou nos mesmos patamares (tabela 2).

Tabela 2.
Comportamento dos preços no mercado futuro.

Fonte: B3 / Elaboração: Raphael Galo.

Estamos com os preços atualmente (indicador B³ e futuro de maio) indicando que provavelmente teremos uma média de preços mais próxima dos preços de março do que fevereiro ou abril.

Onde quero chegar com isso? Todo produtor ou pecuarista precisa tomar suas decisões com base em dados, estatísticas e planejamento - e alguns já fazem isso muito bem!

Vejamos um exemplo real: a Scot Consultoria divulgou recentemente em suas redes sociais um estudo que de 2010 até 2024, em apenas 1 ano (2017) os preços médios da arroba em maio tiveram variação positiva sobre os preços de abril. Sendo -5,6% o pior ano, -2,6% a média e +0,5% o melhor ano (clique aqui).

Trazendo esses números para os preços médios de abril (R$323,43) poderíamos desenhar esses três cenários:

Arroba em maio a R$305,32 (aplicando a variação do pior ano estudado);

Arroba em maio a R$314,89 (aplicando a variação média dos anos estudados);

Arroba em maio a R$325,05 (aplicando a variação do melhor ano estudado);

Além disso, o mercado futuro (contrato de maio) já apontava preços para o mês entre o pior ano e a média.

Finalizo, então, com uma “dica”: tenha dados e informações relevantes e confiáveis, planeje-se e tome decisões baseada nelas. E o mais importante: aja! De nada adianta ter estatística indicando possibilidades de queda no mês, o mercado futuro apontando para a mesma direção e não agir - apenas ver os preços caírem (de novo).

Até a próxima. Forte abraço!


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